Leveza e personalização no detalhamento do mobiliário

A personalização é uma das premissas de um projeto de arquitetura de interiores. E não apenas pela busca de um efeito estético singular, mas, especialmente, pela atenção aos desejos e interesses individuais de cada cliente. No levantamento do programa de necessidades junto aos usuários do espaço, identifica-se a linha a ser seguida no projeto, considerando a dinâmica familiar, os gostos pessoais e as referências indicadas, em cores, materiais e estilos de preferência. Essas informações não apenas servem de norte para os arquitetos como formam a base para o desenvolvimento de um projeto eficiente e de qualidade.

“Quanto mais informações levantarmos nessa etapa inicial, das entrevistas com os clientes, melhor será resultado final e mais fiel o projeto será aos desejos e necessidades dos moradores”, afirma o arquiteto Rafael Caramori, titular da Calli Arquitetura em sociedade com a arquiteta Silvana Margarin. Nesse processo, que envolve uma infinidade de soluções, decisões e especificações, uma atenção especial é dada pelos profissionais ao detalhamento do mobiliário.

Apaixonados por desenho desde a juventude, Rafael e Silvana fazem questão de dedicar horas às pranchetas para detalhar os painéis, estantes e móveis que irão compor os ambientes. E de realizarem pessoalmente todas as medições no local, além de acompanharem a qualidade da execução de cada peça, contratada a marceneiros de confiança, parceiros da Calli Arquitetura. “Esta é uma característica do nosso escritório: somos extremamente detalhistas e cada projeto é extremamente personalizado”, reforça Silvana. Esse diferencial é valorizado pelos clientes, que costumam dar “carta branca” para os profissionais, confiando total liberdade para criação.

 

Técnica e sensibilidade

No refinamento do desenho, o casal prima pela leveza – o que é conquistada pela técnica utilizada no projeto e por soluções diferenciadas. “No desenho, adotamos ângulos de 20 graus e reduzimos as espessuras”, resume Rafael. Outra decisão tomada nos últimos tempos foi evitar o uso de puxadores, para garantir o efeito visual desejado e, também, proporcionar a redução dos custos para os clientes. “Agregamos o puxador no próprio detalhe do mobiliário, com uma paginação diferenciada”, explica o arquiteto.

Nas cozinhas, especialmente, a dupla reduziu o tamanho das vistas executadas em pedras, deixando o mínimo possível. “A busca por essa leveza exige um maior detalhamento do mobiliário, representando, muitas vezes, um desafio de projeto. Por outro lado, proporciona grande satisfação e a sensação de conforto e bem-estar”, pondera Silvana Margarin. Segundo ela, muitos clientes já procuram o escritório por esse diferencial, que foi percebido por eles em projetos desenvolvidos pela Calli Arquitetura em casas de amigos ou familiares. “Eles nos procuram porque querem um desenho diferenciado, e o mesmo nível de atenção e cuidado”, complementa.

 

Fotos: Rafael Ribeiro | Calli Arquitetura

 

 

COMPARTILHE
Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on pinterest

Posts Relacionados